Georg Orwel, em seu livro, 1984, só errou a data. Uns vinte anos talvez. Hoje vivemos em uma sociedade cada vez mais vigiada por câmeras de vídeo. Aquela paradinha na estrada pro xixi da família agora pode estar sendo filmada. Aquela coçadinha no saco, ou tirar a calcinha ou a cueca do rego em uma loja pode ser vista por alguns curiosos, e viramos motivo de risadas ou piadas. Tirar meleca do nariz achando que ninguém tá vendo? Nem pensar. Olha a câmera. Aquela apalpadinha na bunda da namorada, ou aquela mãozinha sorrateira no seio, seja aonde for, hoje pode parar na internet sobre o título: “Amadoras” Tudo sob a desculpa da segurança. Bolinações e pequenos sarros só dentro de casa. Marcelo era dono de uma loja de eletrônicos. O problema eram os assaltos. Em seis meses foram 5. Marcelo comprou uma câmera de vídeo daquelas falsas, e colocou cartazes pela loja. Diminuíram os roubos. 2 em três meses. Marcelo então comprou uma câmera de verdade, com fita e tudo. No assalto seguinte, o ladrão, sutilmente e com um 38 na mão, lhe pediu educadamente a fita. Puto da vida, colocou um sistema de vídeo monitorado em tempo integral por uma empresa de segurança. Ele só tinha um monitor no quarto e um na loja. As imagens eram gerenciadas e guardadas na empresa de segurança. Daniela era namorada de Marcelo. Estava há seis meses fora. Pós-graduação. Chegou após o meio dia, loja fechada. Abriu com sua chave e entrou. Marcelo devia estar lá em cima. Sorriu, ligou a som ambiente da loja, e começou a dançar e a cantar. Subiu no balcão e começou um strip tease. Estava voltando, em grande estilo. Marcelo ouviu o som, estranhou e saiu do banheiro, enrolado em uma toalha. Olhou para o monitor e viu Daniela. Sorriu, pois ninguém fazia um strip tease como ela. Ela já havia tirado a blusa, e começava a tirar a saia. Marcelo sentou-se na cama e preparou-se para assistir o espetáculo. De repente a ficha caiu!!! Puta merda! O vídeo!!! O pessoal da empresa de segurança! Daniela, fazendo caras e bocas, rebolando e tirando o sutiã. Ele correu, desceu as escadas como um louco e entrou na loja gritando: -Daniela, pára!!! Ela, rindo e jogando os cabelos para trás, tirou a minúscula calcinha, gritando: - Vem, meu garanhão, me come todinha....A toalha, enrolada na cintura caiu...
Até hoje eles não sabem quantos viram o vídeo na empresa de segurança, e nem se cópias foram feitas. Aguentar os sorrisos dissimulados do pessoal ainda vai. O medo é caírem na net...
Marcadores: vigilância eletrônica
Pensado por: Pensando
em
domingo, 25 de outubro de 2009
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E no circuito interno de tv do condomínio? Pior foi eu fazer cara de naturalidade ao se deparar com minha amiga e o namorado dela na porta do meu apê, pois eu tinha acabado de vê-los dando o maior amasso dentro do elevador do meu prédio. :(
Pensamento de: Sakana-san | 26 de outubro de 2009 às 15:49